Pois vamos aos fatos nessa análise.
Levando em consideração que seu cliente também é um ser humano, cheio de particularidades, objetivos que podem se alterar ao longo do percurso, sentimentos e expectativas, a ideia de colocar uma máquina para atendê-lo pode ser algo bastante frustrante. Agora, se esse cliente também “virar” uma máquina, certamente essa troca não sairá muito dos números binários que ambas foram programadas para desenvolver.
E nessa sociedade em que vivemos que, para se destacar, você precisa ser inovador e criativo, provavelmente essa estratégia não vai dar muito certo. Isso prova que o segredo do mundo atual, mesmo tecnológico, rápido e dinâmico não está em horas exaustivas sem pausas ou a ausência total de sentimentos. Está nas trocas produtivas que somos capazes de realizar uns com os outros!
A verdade é que o mundo está longe de ser feito somente de zeros e uns. É óbvio que hoje a tecnologia tem grande papel nos negócios e, graças a ela, as empresas conseguem atingir seu público – alvo mais facilmente (leram nosso texto da semana passada sobre o documentário o Dilema das Redes?). Mas o grande (e bonito) desafio da coisa toda é que somos todos diferentes. Então, é praticamente impossível uma máquina conseguir atender com maestria a grande complexidade que é o ser humano.
Óbvio que a tendência é que algumas funções operacionais cada vez mais sejam substituídas por máquinas no futuro. Mas lembre-se que a sua bagagem intelectual, robô nenhum é capaz de copiar.
Deixar um comentário