Nesse meio, é importante destacar também que aderimos a certos padrões comportamentais para nos enquadrarmos aos diferentes meios que transitamos. Exemplo: você não age em seu trabalho, exatamente como na sua casa. Mas ainda assim, pode ser totalmente fiel ao seu caráter.
A grande questão que queremos discutir nesse texto é até que ponto as pessoas criam reputações completamente diferentes daquilo que realmente são. Em bom português: você pratica as coisas que sai pregando por aí? Ou melhor, em tempos cibernéticos: você realmente faz as coisas que você posta nas redes sociais?
Por isso é importante pensar muito bem pois essa linha pode ser muito tênue. Primeiro porque somos – ou deveríamos ser – seres em constante transformação. Segundo que muitas pessoas não acham importante se aprofundar em sua própria personalidade, o que torna ainda mais difícil ser coerente nesse processo.
A verdade é que as redes sociais viraram um grande negócio. Uma vitrine de vendas, seja de produtos, serviços ou até mesmo estilo de vida. Então, seguindo essa premissa, as pessoas gastam mais tempo preocupadas com o que querem parecer que são do que com o que realmente são. Confuso? Muito! Mas é assim que as coisas estão funcionando para a maioria.
E nos tempos da pandemia do novo coronavírus isso se tornou ainda mais evidente. Quantas pessoas você conhece que postaram a hashtag “fica em casa” enquanto se aglomerava com amigos no fim de semana? Ou ainda quantas pessoas colocam lindas frases sobre empatia e amor e são incapazes de dar um simples “bom dia” para o porteiro do prédio? É como se estivéssemos presos em um labirinto do “faça o que eu falo mas não o que eu faço”.
Por isso é preciso cuidado. Se o seu caráter, por algum motivo, não for muito bem definido por você mesmo e pelas pessoas que o rodeiam, provavelmente sua reputação sofrerá as consequências a qualquer momento.
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