Uma maravilha, né? Só que nem tanto. Considerando que já estamos com quase dois anos de pandemia, essa euforia de ficar em casa está sendo cada vez mais substituída por sentimentos como tédio, ansiedade, solidão e angústia. Mesmo os indivíduos mais reservados e que têm seus processos criativos mais aflorados na calada da noite precisam, em algum momento, ter uma troca mais próxima com outras pessoas ao longo do dia. Fora que, se tratando de muitas demandas, nada consegue substituir o “olho no olho” para que o processo caminhe de forma ágil e alinhada.
Acreditamos que o modelo do futuro seja o híbrido. Algo que foque nos resultados e também pense no bem-estar dos indivíduos da empresa. Vamos explicar melhor: a velha fórmula de bater cartão de nada adianta, se o sujeito fica no escritório navegando na internet só pra cumprir horas e deixa seus clientes e colegas de trabalho “a ver navios”. E, realmente, o home office continua tendo seus encantos, só que intercalado com alguns encontros presenciais pra não criar essa sensação de isolamento do mundo. Ah, e também não vamos esquecer das pessoas que confundem o home office com férias e desaparecem em horário comercial, né?
Em suma, cada pessoa funciona melhor de um jeito, tem uma forma própria de trabalhar e é algo a ser respeitado, contanto que haja resultados. Ao pensar na equipe como um todo, os encontros pessoais precisam sim acontecer, mediante necessidade pontual ou até mesmo com uma periodicidade já pré estabelecida pelo gestor.
*Esse texto fala sobre empresas e negócios que possuem atividades que permitem a realização do home office. Sabemos que há funções que, mesmo diante da pandemia, precisam ser presenciais.
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