Na sociedade atual, encontramos um complexo fenômeno. As pessoas têm inúmeras possibilidades para se conectarem, mas o que mais ouvimos é que nunca se sentiram tão sozinhas. Será que a tecnologia, além de tornar nossas rotinas mais aceleradas, também deixou nossas relações interpessoais mais rasas? (bem, esse não é o propósito deste texto, mas vale a reflexão. Vamos em frente). Enfim, a verdade é que houve um aumento significativo de doenças como ansiedade e depressão. Sendo assim, começamos a questionar se realmente aquele modelo ensinado lá no passado é realmente um sucesso.
Até porque você pode se sacrificar de todas as maneiras, conforme tanto te falaram, chegar no cargo que sempre quis, ganhar o que sempre sonhou e ser extremamente triste. E é aí que muita gente passa a rever a vida, larga tudo e vai cuidar da saúde antes dos 40 anos. Será que precisa disso tudo? Acho que não. Mesmo.
Por isso, precisamos falar dos profissionais do futuro. Na era do “arrasta pra cima” do Instagram, é descabido vivermos sob um regime que só te joga pra baixo. O verdadeiro sucesso está em saber equilibrar! É compreender que é fundamental dormir enquanto as pessoas dormem para poder estar bem disposto pela manhã e gerar resultados. É passar tempo de qualidade com sua família e amigos, mas saber de suas responsabilidades. É tirar férias e, quem sabe, negociar com seu gestor de trabalhar remotamente para não perder uma viagem que surgiu. Entenda, mais do que bater ponto no escritório, o que se espera é um desempenho dinâmico, ideias construtivas, proatividade e, claro, resultados.
Hoje, já existem empresas pelo mundo que investem em espaços com plantas para incentivar a conexão com a natureza, têm pet day, local para deixar os filhos e total flexibilidade de horários.
É também importante frisar algumas mudanças comportamentais. Hoje é preciso ser mais do que chefe, é preciso ser exemplo. É preciso humanizar seu diálogo com seus clientes, fornecedores, colegas e superiores. Falar e impor limites de forma não agressiva, evita muitas falhas de comunicação. E aí, você se considera um profissional do futuro?
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