Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), só em 2020 serão aproximadamente 66 280 novos casos de câncer de mama no Brasil. Diante de um número tão expressivo, a Presoti Comunicação (que é uma agência formada apenas por mulheres!) se sente na obrigação de endossar a campanha do Outubro Rosa, que é justamente para falar sobre a prevenção e tratamento desta doença. Lembrando que homens também podem desenvolvê-la, mas têm menos propensão que as mulheres.

Aqui, queremos ir além. Que tal falarmos da saúde da mulher como um todo? Até pouco tempo atrás, diversos temas relacionados ao universo feminino ainda eram vistos como um tabu pela sociedade. E muitos ainda são. Aos poucos, estamos conquistando espaço e podendo informar mulheres sobre o que devem fazer para o bem de sua saúde, tanto física quanto mental. E acreditamos que só por meio da informação que conseguiremos salvar vidas, não é mesmo?

A genética, hábitos que adquirimos ao longo dos anos, questões hormonais, prevenção, controle médico constante…Tudo isso interfere diretamente em nossa saúde e está diretamente ligado à doenças como o câncer de mama.

O risco de câncer de mama aumenta abruptamente a partir do 45 anos de idade, chegando ao seu pico ao redor dos 65-70 anos. De acordo com o Inca, cerca de 77% das mulheres com câncer de mama têm mais de 50 anos. Enquanto o risco de câncer de mama em mulheres de 30 anos é de apenas 1 em 2000, em mulheres de 75 anos o risco é de 1 para 10.

Brancos (caucasianos) são o grupo étnico com maior incidência de câncer de mama. Hispânicos e asiáticos apresentam cerca de 30% menos risco de câncer de mama que brancos. Ter um parente de primeiro grau com câncer de mama aumenta o risco de tê-lo em 1.8 vezes, segundo o Instituto. Ter dois parentes de primeiro grau com câncer de mama aumenta o risco em 2.9 vezes. Se você tem um parente de primeiro grau com diagnóstico de câncer de mama antes dos 40 anos, então seu risco de também tê-lo antes dos 40, aumenta em 5.7 vezes.
Entretanto, apesar destes dados, apenas 15% das mulheres com câncer de mama apresentam história familiar positiva. Os outros 85% dos casos ocorrem em mulheres sem história familiar.

A terapia de reposição hormonal, principalmente a que combina estrogênio com progesterona, está relacionada a um maior risco de câncer de mama. Este efeito, porém, só ocorre quando o uso é feito por mais de 2-3 anos.

Quanto maior o tecido gorduroso, maior o risco de câncer de mama. Mulheres com IMC maior que 33 kg/m2 apresentam 27% mais risco que mulheres com IMC normal. Este risco é ainda maior em mulheres após a menopausa.

O consumo de álcool aumenta o risco de câncer de mama. Quanto maior o consumo, maior o risco. O álcool ainda parece potencializar os riscos da terapia de reposição hormonal.
Exercícios físicos diminuem o risco de câncer de mama, independente do seu efeito na redução de peso. Mesmo 40 minutos de caminhada 3 vezes por semana já é suficiente para reduzir o risco. Mulheres que praticam exercícios mais intensos, como até 10 horas semanais de caminhada ou 3 horas semanais de corrida, chegam a ter até 40% menos chance de desenvolver câncer de mama.
A Sociedade Americana de Oncologia recomenda 45 minutos diários de exercícios por pelo menos 5 dias por semana.

Então, se cuide! E faça isso por você, todos os dias do ano. Apoie a Campanha, dissemine informação e vamos, juntos, contribuir para que esses números reduzam cada vez mais.

2020-10-14T08:23:51-03:00

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