No fim do ano passado, o banco Itaú contratou a atriz Fernanda Montenegro para estrelar um comercial com intuito de passar uma mensagem de esperança para 2021. O curioso dessa ação foi que a empresa optou por esconder sua marca e focar no conteúdo sensível e humano que estava sendo transmitido. A Presoti avisou – por inúmeras vezes – que presenciaríamos mudanças significativas na comunicação. Eis o início dessas constatações!

O vídeo viralizou e, mesmo não aparecendo de forma literal, o Itaú acabou sendo associado como uma empresa que compreende o momento delicado que o planeta vive hoje. Além disso, mostrou que não quer fazer propaganda em cima da situação (mesmo fazendo), entendem? É sobre saber se posicionar.

Um outro ponto extremamente necessário e que precisa ser reforçado em 2021 é o da diversidade. Enquanto o mundo tece temas importantíssimos sobre inclusão e representatividade, as empresas que não acompanharem ou não compreenderem como isso é totalmente relevante, provavelmente terão dificuldades pra remar as novas ondas, que chegaram para ficar.

Agora, não basta só ampliar a empregabilidade para criar uma cultura organizacional mais inclusiva e potente. É preciso fazer com que tais valores estejam enraizados em sua empresa. Ou seja: não é só pensar em falar pra todo mundo ouvir, é fazer com que todos (ou grande parte) absorvam, de fato, a mensagem, justamente porque estão sentindo que fazem parte dela. Além disso, é dar oportunidade igual de crescimento para todos os grupos. Resumindo: é ouvir o que o funcionário tem a dizer para que ele se sinta representado na comunicação que for desenvolvida pela empresa.

Apesar de ainda estarmos engatinhando nesse quesito, chegou a hora de aceitar que estamos na Era do “nós” e não apenas do “eu” ou “meu”. E talvez seja esse o grande desafio das empresas e marcas daqui pra frente: conseguir compreender, de fato, a pluralidade do ser humano, respeitar as diferenças, se preocupar com o planeta que habitamos (sim, as iniciativas ligadas ao Meio Ambiente se fazem cada vez mais necessárias), saber ouvir e, assim, construir um plano de ação que seja, de fato, eficaz para seus negócios, dentro das tendências atuais.