O CEO do Instagram, Adam Mosseri, falou com os usuários em um post nas redes sociais e detalhou alguns planos futuros para a plataforma. Ao que parece, os vídeos são o próximo grande foco do aplicativo. Segundo o executivo, a ideia do Instagram agora gira em torno de quatro áreas: criadores, vídeos, compras e mensagens.
É nítido que tal posicionamento teve muito a ver com o grande sucesso do Tik Tok e que a empresa está se reestruturando para criar uma concorrência à altura. Afinal, principalmente nesse meio digital, cada segundo é muito tempo – e investimento – perdido, não é mesmo?
Bem, desde que esse anúncio foi feito por parte da gestão do Instagram, as opiniões foram automaticamente divididas. De forma bem generalizada, as gerações anteriores a Y(ou Millennials) se colocaram completamente contrárias à reestruturação, enquanto os mais novos, ou geração Z, vibrou por usufruir mais um espaço para vídeos.
Eis o momento perfeito para falarmos sobre o conflito de gerações! Seja no posicionamento, consumo ou relacionamento, esses grupos possuem particularidades, com características muito distintas. Por exemplo, enquanto um Millennial, que provavelmente testemunhou o início da internet ainda discada e comprava jornais impressos e revistas para se informar das novidades, a geração Z já veio ao mundo com as informações chegando em tempo real por meio de uma tela do tamanho da palma de sua mão.
Da mesma forma que para um boomer, geração anterior à Y, é difícil manusear um computador ou smartphone, os millennials, que têm muito mais facilidade nesse quesito, ainda carregam de seus antecessores o hábito de ler, analisar fotos, compartilhar experiências sobre livros e filmes que assistiu (afinal, foi na época deles que os blogs surgiram!).
Para os nascidos na Era Digital, tudo é imediato, como exigido em nossas rotinas atuais. Então, é provável que a mente deles funcione assim: pra que ler um texto enorme se posso ver um vídeo de, no máximo, 1 minuto editado e animado resumindo todas essas ideias? Recursos para isso realmente não faltam.
Eles são os bebês que já receberam um tablet com meses de vida, precisamos lembrar disso.
E as plataformas, marcas e veículos de comunicação precisam se encontrar no meio de toda essa demanda versus expectativa versus individualidade. Como agradar um grupo sem perder outro? Certamente o Instagram fez uma extensa pesquisa para chegar a essa conclusão de mudar drasticamente suas funcionalidades. Basta saber como isso será recebido em termos de resultados financeiros, afinal, no fim das contas, é isso que importa.
Eduardo Nogueira2021-07-28T15:31:06-03:00
É nítido que tal posicionamento teve muito a ver com o grande sucesso do Tik Tok e que a empresa está se reestruturando para criar uma concorrência à altura. Afinal, principalmente nesse meio digital, cada segundo é muito tempo – e investimento – perdido, não é mesmo?
Bem, desde que esse anúncio foi feito por parte da gestão do Instagram, as opiniões foram automaticamente divididas. De forma bem generalizada, as gerações anteriores a Y(ou Millennials) se colocaram completamente contrárias à reestruturação, enquanto os mais novos, ou geração Z, vibrou por usufruir mais um espaço para vídeos.
Eis o momento perfeito para falarmos sobre o conflito de gerações! Seja no posicionamento, consumo ou relacionamento, esses grupos possuem particularidades, com características muito distintas. Por exemplo, enquanto um Millennial, que provavelmente testemunhou o início da internet ainda discada e comprava jornais impressos e revistas para se informar das novidades, a geração Z já veio ao mundo com as informações chegando em tempo real por meio de uma tela do tamanho da palma de sua mão.
Da mesma forma que para um boomer, geração anterior à Y, é difícil manusear um computador ou smartphone, os millennials, que têm muito mais facilidade nesse quesito, ainda carregam de seus antecessores o hábito de ler, analisar fotos, compartilhar experiências sobre livros e filmes que assistiu (afinal, foi na época deles que os blogs surgiram!).
Para os nascidos na Era Digital, tudo é imediato, como exigido em nossas rotinas atuais. Então, é provável que a mente deles funcione assim: pra que ler um texto enorme se posso ver um vídeo de, no máximo, 1 minuto editado e animado resumindo todas essas ideias? Recursos para isso realmente não faltam.
Eles são os bebês que já receberam um tablet com meses de vida, precisamos lembrar disso.
E as plataformas, marcas e veículos de comunicação precisam se encontrar no meio de toda essa demanda versus expectativa versus individualidade. Como agradar um grupo sem perder outro? Certamente o Instagram fez uma extensa pesquisa para chegar a essa conclusão de mudar drasticamente suas funcionalidades. Basta saber como isso será recebido em termos de resultados financeiros, afinal, no fim das contas, é isso que importa.
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