Com os avanços cada vez mais rápidos da tecnologia, muitas pessoas já devem ter se questionado se, em um futuro breve, suas empresas as substituirão por máquinas. Afinal, os robôs não precisam dormir, não têm família e nem vão lidar com “essa história” de saúde mental, não é mesmo?

Pois vamos aos fatos nessa análise.

Levando em consideração que seu cliente também é um ser humano, cheio de particularidades, objetivos que podem se alterar ao longo do percurso, sentimentos e expectativas, a ideia de colocar uma máquina para atendê-lo pode ser algo bastante frustrante. Agora, se esse cliente também “virar” uma máquina, certamente essa troca não sairá muito dos números binários que ambas foram programadas para desenvolver.

E nessa sociedade em que vivemos que, para se destacar, você precisa ser inovador e criativo, provavelmente essa estratégia não vai dar muito certo. Isso prova que o segredo do mundo atual, mesmo tecnológico, rápido e dinâmico não está em horas exaustivas sem pausas ou a ausência total de sentimentos. Está nas trocas produtivas que somos capazes de realizar uns com os outros!

A verdade é que o mundo está longe de ser feito somente de zeros e uns. É óbvio que hoje a tecnologia tem grande papel nos negócios e, graças a ela, as empresas conseguem atingir seu público – alvo mais facilmente (leram nosso texto da semana passada sobre o documentário o Dilema das Redes?). Mas o grande (e bonito) desafio da coisa toda é que somos todos diferentes. Então, é praticamente impossível uma máquina conseguir atender com maestria a grande complexidade que é o ser humano.

Óbvio que a tendência é que algumas funções operacionais cada vez mais sejam substituídas por máquinas no futuro. Mas lembre-se que a sua bagagem intelectual, robô nenhum é capaz de copiar.

2020-10-07T12:59:37-03:00

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